O chimarrão, símbolo forte da cultura gaúcha, é curtido e compartilhado em rodas de tradição, mas quando envolve a gurizada pequena, a conversa pede um cuidado especial. Este artigo explora a boa entrada desse hábito na infância, realçando seus trunfos e as precauções que não podem faltar.

Benefícios e cautelas

O costume de matear, além de dar uma força na imunidade, é parte da cultura gaúcha, marcando tradição e raiz. Contudo, ao lidar com crianças, é importante ter uma pilcha de sensibilidade, pois o chimarrão traz consigo cafeína, o que exige um olhar mais atento.

Pediatras e nutrólogos recomendam oferecer chimarrão às crianças somente após os dois anos de idade. E após essa idade, é prudente um limite seguro de 25mg por dia para os pequenos, considerando tudo o que traz cafeína, desde os chás até o mate.

A temperatura da água também é um fator a ser considerado. Permitir que os pequenos provem, às vezes, com a água em temperatura ambiente e o mate mais lavado, é uma forma segura.

Alternativas criativas:

Pensando nas amarras do chimarrão para crianças, há jeitos criativos de introduzir os elementos da cultura gaúcha nas vidas deles. Permitir que os pequenos brinquem com a textura da erva-mate, façam desenhos ou colem ela numa cuia de papel pode dar vivências únicas!

Além disso, a contação da lenda do chimarrão, uma tradição cheia de causos, pode ser compartilhada com as crianças, transmitindo os valores culturais de um jeito educativo e lúdico.

Educação desde cedo:

Em algumas escolas do Rio Grande do Sul, o chimarrão já está dentro das atividades educativas, proporcionando às crianças a chance de aprender sobre a erva-mate de uma forma divertida e educativa, transformando a sala de aula num pedaço de chão que conserva a tradição de um jeito seguro.

É possível sim que as crianças aproveitem a tradição do chimarrão de uma forma segura, mantendo a raiz cultural e incentivando hábitos saudáveis desde cedo. 

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